era tudo tão perto, o céu e o chão
do teu sorriso me via alegre, vivia em nuvens de algodão
teus olhos repousavam certos hábitos
teu rosto me mostrava um retrato
de pulso firme eu te conduzia em meus braços
em meus abraços me perdia em suas mãos
Lembra de quando achávamos tudo tão perto
Quando nada era incerto, o sim e o não
de tuas palavras que me adormecia
que me elevava em terapias
Que ao me envolver em certas manias
me esquecia meio a escuridão
Lembra de quando tudo era tão quieto
das labaredas e um só colchão
um céu encoberto de flores e de poses
de avisos prévios nessa imensidão
de rimas soltas e cabelos livres
de frases tolas em meio as nossas crendices
de que um dia tudo iria em vão
E o Sol se põe e Lua nasce
o rio corre seu curso mas não se esquece
que a saudade toca e tudo prevalece
(Meus agradecimentos ao Teatro Mágico por me causar tamanha inspiração para esse poema)
(Meus agradecimentos ao Teatro Mágico por me causar tamanha inspiração para esse poema)
Por: Siro Murta Borém