sábado, 26 de novembro de 2011

Nunca é tarde.




Por: Siro Murta Borém

Nunca é tarde para amar, para viver, para aprender valores
nunca é tarde para se dispor a algo que você queira
nunca é tarde para buscar novas fontes, para mudar de ideia
nunca é tarde para viver o amor loucamente
nunca é tarde para caprichos, para renovar a esperança
nunca é tarde para falar que o certo é aquilo que você sente
nunca é tarde para mudar, tentar outra vez, se entregar outra vez
nunca é tarde para novas fotos, novos momentos ao lado de quem você ama
nunca é tarde para ser feliz e buscar a felicidade no outro

Só é tarde para quem desacredita e deixa findar no tempo o vazio
Só é tarde para quem não quer mais amar, pra quem não arrisca viver e sofrer
Só é tarde para quem quer tudo nas mãos e não luta pelo amor, pela vida
Só é tarde para você que cansou de amar, que cansou de cair
Só é tarde para você que desacreditou no que passou, em tudo que o amor
Só o amor nos proporcionou e pode nos proporcionar!

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Rosas, ventos e sentimentos.

Sinto o cheiro de rosas no ar, apenas o perfume
vejo as cores que saem do horizonte
beijo a boca que me faz feliz e que me condiz
encanto aquele que em mim depositar seu convívio
me iludo as vezes com certos desejos, apegos e afetos.

Sinto a brisa leve que me toca ao anoitecer
a luz da Lua que reflete sobre os campos
os tantos outros ventos que me causam arrepios
encontro o frescor e o delicado do corpo que me emanta
me julgo tanto em meus passos, meus atos e relatos.

Me apego fácil a água que me banha, que me desperta
as vezes me rotulo, as vezes eu fujo do meu ser
me informo e me transformo, não faço sala para o meu querer
calo muitos que me acham oco, louco, tolo ás vezes
encorajo aqueles que me rodeiam, me incendeiam
e morro ao ver seus olhos de encontro ao meu.


      Por: Siro Murta Borém

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Sem Corte

Minha vida é um filme...
sem corte, apenas corro de cena em cena
não espero que me entenda, nem quero
avanço para o próximo capítulo, me irrito, me mato.
Não olho para o lado, para a próxima fileira
em uma dessas besteiras posso me perder
não entender uma cena pode me fatiar no tempo
pode alterar aquele próximo capítulo em que eu iria bem.

Nesse filme eu desligo o celular e venho com muita pipoca
Não posso perder tempo com coisas fúteis, falsas e arriscadas
e sempre em frente, as vezes da vontade de voltar e de pausar
meu filme me dá escolhas e preciso faze-las ao certo.
Mudar pode custar caro, voltar é impossível...
Quando esse filme acabar outros atores virão e farão novos personagens
novos filmes, sempre para frente, sem corte..!

Por: Siro Murta Borém