terça-feira, 16 de outubro de 2012

A dama d'água e da mata


Linda, entre os mares e rios é a mais bela
donzela da mata, da natureza
e pra que mais beleza se ela é natural
e pra que mais proeza que ser bela por natureza?
Brincando de moça da cidade, pois bem, aqui ela vive

Se escorre entre as águas em seu rosto, lembranças...
e pra que mais pura que a água que de seus olhos escorrem
e pra que mais linda e forte que seu olhar?
Ela adora chuva, se purifica na água do céu

Ela mergulha nas águas negras do açude que tanto gosta
Faz pose na cachoeira, embeleza a natureza
Memoriza tardes de Sol nas pedras que por ali sobe e se deita
A dama d'água, da cidade e da mata

Que me mata quando não sorri
Que me ajeita de um jeito diferente e irreverente
nas minhas noites mal dormidas quieta em sua cama que não muda de lugar
Reflete a beleza no olhar e no sorriso, tão linda que só resta me calar
E observar enquanto o tempo passa e no espaço eu me deixo levar!




Texto: Siro Murta Borém
Fotografia: Ana Paula Araújo

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