Me agarrei em minhas apostas frágeis
de que o mundo não perceberia
que toda a energia encontrada em nós
seria lavada com tombos e erros
seria regada com notórios abraços
com leves sorrisos e aparições derradeiras
Me elevei ao máximo para suportar o acaso
me doar em espaço e em tempo
Pois, a tempo eu não me sentia assim
Vivo e verdadeiro, dando o máximo de mim
a todos aqueles que eu acho o máximo pra mim
Espero algo que nem sei mais esperar
Supero lembranças soltas, pois...
se unidas me trarão tantos sorrisos
e me dará tantas novas saudades e vontades
Logo aqui fico, olhando e observando as coisas
Me unindo ao acaso nesse embaraço de inquietude
Texto: Siro Murta Borém
Fotografia: Siro Murta Borém
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